O que aconteceu com a Playboy?

Se nos tempos áureos da revista Playboy as musas mais desejadas (e inatingíveis) do Brasil mostravam tudo o que queríamos ver, hoje a coisa é bem diferente.

Pouco a pouco as mulheres TOP que frequentavam as capas da revista foram substituídas por subcelebridades pouco expressivas, o que pode ter levado a tradição das coelhinhas para o buraco.

Veja os fatos que podem ter contribuído para o declínio do prestígio da mais tradicional revista masculina brasileira:

# A referência perdida
A escolha das capas era a maior tradição da revista, onde eram selecionadas musas e celebridades verdadeiras, que posavam no auge de suas carreiras. Já estiveram na capa personalidades como Maitê Proença, Sônia Braga, Luíza Brunet, Xuxa, Monique Evans, Bruna Lombardi, Vera Fischer, Claudia Raia, Betty Faria, Christiane Torloni, Carla Camurati e Marisa Orth. Hoje em dia, raramente vemos capas desse nível.

# O prazer do inatingível
As musas impossíveis e inatingíveis das capas de antigamente deram lugar a mulheres desconhecidas, comuns e “acessíveis”. Beldades realmente famosas e desejadas, que eram apreciadas e folheadas à exaustão nas paginas, sumiram junto com o prestígio que a revista tinha entre os homens. A sensação de que podemos cruzar com qualquer uma delas na rua, torna a mística da mulher impossível um tanto obsoleta para os consumidores exigentes.

# Foco em subcelebridades
Nos últimos anos, o interesse em selecionar mulheres de status parece ter sido deixado de lado. Se antes, para ser uma coelhinha era preciso tem algo mais do que ser gostosa, hoje em dia não é preciso de muita coisa para sair na capa: mulheres fruta, ex-BBBs, assistentes de palco e affairs de jogadores não têm lá muita força para aguçar a curiosidade e a imaginação masculina, embora sejam muito gostosas. Para quem já estampou Maitê Proença na capa, buscar por desconhecidas pode ser um sinal de desespero.

# A realidade do mercado
Com um mercado inflacionado, as mulheres consideradas TOP exigem valores considerados altos pelas editoras. Além do mais, o faturamento com as vendas seria insuficiente para cobrir os cachês milionários que essas mulheres cobram para posarem nuas. Nesse cenário, os homens continuarão folheando páginas com desconhecidas e subcelebridades.

# A mágica do Photoshop
Muitos acreditam que o nível de exigência das mulheres de capa caiu em razão do uso abusivo das ferramentas “milagrosas” para edição de imagens. Menos exigidas esteticamente em função dos retoques digitais, as mulheres de capa perderam a credibilidade visual. A mesma mulher que saiu perfeita nas páginas, nem sempre é tão gostosa assim na vida real.

# O conteúdo free da internet
Com a massificação e a facilidade de acesso a qualquer tipo de conteúdo na rede, nenhum macho precisa ficar esperando 30 dias para ver uma mulher pelada. O que era motivo de espera nas bancas pode ser suprido a qualquer momento com o vasto conteúdo erótico disponível na internet: e tudo de graça.

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